Últimas

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Quatro dias sem água no edifício Várzea Park: moradores desesperam

A saga da ausência de água no edifício Várzea Park, no Funchal, já vai no quarto dia consecutivo e os moradores continuam sem qualquer previsão de resolução.

Um problema grave que afeta centenas de famílias

Com cerca de 271 apartamentos, o edifício Várzea Park encontra-se, desde a passada sexta-feira, sem abastecimento de água canalizada. O problema, que deveria ter sido resolvido ainda no final da semana passada, mantém-se sem solução e sem qualquer esclarecimento oficial por parte da administração do condomínio.

Contradições e falta de transparência

Segundo informações fornecidas pela própria administração, teria sido enviado um técnico especializado na sexta-feira para resolver a avaria. No entanto, um dos moradores, que alegadamente esteve em contacto direto com a administração, desmente esta versão. Afirma que a empresa que poderia resolver o problema nem sequer foi contactada, por ser considerada demasiado cara.

Estas alegadas contradições lançam dúvidas sobre o real empenho da administração na resolução do problema, deixando os residentes entregues à sua sorte e à solidariedade externa.

Bombeiros têm sido o único apoio

Face à falta total de água e à ausência de resposta institucional, têm sido os bombeiros a socorrer os moradores, fornecendo água para necessidades básicas. Esta assistência tem sido vital, especialmente para famílias com crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

Segunda-feira sem água e sem respostas

Hoje, segunda-feira, continua o silêncio absoluto por parte da administração do condomínio. Nenhuma comunicação oficial foi emitida aos residentes. As pessoas não sabem se o técnico supostamente enviado está de facto a trabalhar no problema ou se terão água a correr nas suas torneiras nas próximas horas.

Moradores relatam um crescente sentimento de frustração, angústia e abandono, pois vivem numa realidade impensável em pleno século XXI: quatro dias sem água corrente num edifício moderno e habitado por centenas de pessoas.

Água: um direito essencial e inegociável

Estamos a falar de um bem essencial à vida. Os moradores do Várzea Park continuam a pagar mensalmente os seus consumos de água e os respetivos impostos, como o IMI, esperando em troca condições mínimas de dignidade.

Perante este cenário, levanta-se uma questão de responsabilidade moral e ética: quem deve responder por esta falha grave na gestão do edifício? Até quando terão os moradores de suportar esta situação insustentável?

Urgência na intervenção das autoridades competentes

É urgente que a Câmara Municipal do Funchal, bem como outras entidades competentes, sejam informadas da gravidade do caso. A pressão pública pode ser a única forma de acelerar uma solução eficaz.

Enquanto isso, os residentes do Várzea Park continuam a viver com o mínimo dos mínimos, à espera de um gesto concreto de quem tem o dever de agir.

Água é vida. E neste momento, a vida no Várzea Park está suspensa.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Publicação em destaque

Homem hospitalizado no Funchal após beber garrafa inteira de álcool

Vítima de 63 anos foi socorrida pela Cruz Vermelha Portuguesa com sinais de intoxicação alcoólica grave Um homem de 63 anos enco...