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domingo, 12 de janeiro de 2025

Ataque com Coquetel Molotov ao Consulado da Venezuela em Lisboa contra o Maduro

Ataque com Coquetel Molotov

O Ataque e a Reação do Governo Português

No passado sábado, o Consulado Geral da Venezuela em Lisboa foi alvo de um ataque com um engenho explosivo improvisado, mais conhecido como coquetel molotov, lançado contra uma das paredes do edifício. Apesar da gravidade do incidente, o ataque não causou vítimas nem danos significativos. O Governo português reagiu prontamente, condenando veementemente este ato como sendo um "ato intolerável", reafirmando a importância da inviolabilidade das missões diplomáticas.


Investigação e Segurança Reforçada

Em comunicado oficial nas redes sociais, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal expressou a sua condenação, e garantiu um reforço imediato das medidas de segurança em torno da representação diplomática. A Polícia Judiciária foi chamada a investigar o caso, e segundo as autoridades, os danos foram mínimos, restringindo-se a um estore danificado. A segurança foi imediatamente reforçada para evitar novos incidentes.

O Que Aconteceu no Consulado

O ataque ocorreu por volta das 22:00, quando uma pessoa ainda não identificada atirou um coquetel molotov contra a parede do consulado, que na altura estava fechado. Testemunhas relataram à polícia que o ataque foi simbólico, uma vez que o engenho explosivo não causou danos consideráveis ao edifício. O ataque foi prontamente comunicado às autoridades, e a situação foi controlada rapidamente.

Reações Internacionais e Comentários de Yván Gil

Em resposta ao ataque, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Yván Gil, condenou o que descreveu como uma tentativa de desestabilizar a Revolução Bolivariana. Ele afirmou que o ataque não iria impedir os avanços da revolução e expressou confiança nas autoridades portuguesas para resolverem o caso e identificar os responsáveis.

Contexto: A Tomada Ilegal de Posse de Nicolás Maduro

O incidente ocorre logo após a tomada ilegal de posse de Nicolás Maduro para o seu terceiro mandato como presidente da Venezuela, um ato que foi altamente contestado tanto a nível interno como internacional. Em várias partes do mundo, incluindo Portugal, ocorreram manifestações contra o governo de Maduro, criticando a legitimidade do seu governo e a repressão política no país.

Manifestações Contra Maduro em Portugal

No dia anterior ao ataque, diversas cidades portuguesas, incluindo Lisboa, Porto, Funchal, Beja, Faro e Aveiro, assistiram a manifestações de apoio à oposição venezuelana. As manifestações foram organizadas como uma forma de protesto contra a reeleição de Maduro, que foi contestada por alegações de fraude eleitoral.

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